IGREJA-SOCIEDADE ALTERNATIVA

A explicação do sentido desse título, está em ARQUIVO DE POSTAGENS, out. 29 de 2011

sábado, 7 de novembro de 2009

Parece um tabu.Será? (p 18)

Após a interrupção com o esclarecimento anterior, indispensável,volto à " autonomia das CEBs". Mais alguns argumentos para justificar uma posição que se confronta com a oficial, "cheia de poder".

Em artigo da REB (Revista Eclesiástica Brasileira) de 1997,assinado pelo pe.Nicolau Bakker, intitulado " As CEBs na estação da seca", após relacionar 19 problemas enfrentados pelas CEBs a nivel nacional, ele aplica,sobre esses problemas, o método diagnóstico de Planejamento Estratégico Situacional (PES). E comenta: " Dentro da metodologia do PES, estas causas mais fundamentais são chamadas de "nós críticos". Como demonstra o quadro global seguinte ( inviável copiá-lo aquí ) os nós críticos principais, na nossa interpretação, se concentram na dependência excessiva das CEBs da Igreja institucional, interferindo fortemente na autonomia dos leigos, e também..." etc.
Essa dependência da CEBs da Igreja institucional local,matriz,paróquia, leva o nome de paroquialização das CEBs.
Sobre isso escreve o pe.José Marins na "carta desabafo" (intitulada AS CEBS JA ERAM...): "Corta-se a CEB por baixo
(família é a célula eclesial) pelos lados (protagonismo dos movimentos) por cima ( paroquialização niveladora de CEBs e movimentos, dentro de um unilateral entendimento de " Paróquia:comunidade de comunidades!")

É ou não é um nó crítico essa tal autonomia das CEBs? O que você, leitor, acha ?
Semana que vem continua.