Com este post 49 finalizo o tema do sacerdócio, perplexo por não ter recebido sobre tema tão polêmico, nenhum comentário, nem a favor nem contra. O mesmo aconteceu com os dois temas também polêmicos anteriores, sobre a Eucaristia e o batismo das crianças.
O que nos dizem os Evangelhos quanto à relação de Jesus com os sacerdotes do Templo "foi mais do que distante: foi de claro e duríssimo enfrentamento. Com os simples sacerdotes, como sabemos pela parábola do bom Samaritano (Lc 10,31) e principalmente com os "sumos sacerdotes" que, quando aparecem nos evangelhos e no livro dos Atos, nunca são apresentados como representantes de Deus, mas sempre como agentes de sofrimento e de morte (Mc 8,31 par; 10,33 par), especialmente na condenação à morte (Jo 11,47-53) e no relato da paixão." (José Maria Castillo, Revista Adista nº 38 )
No 4º século a Igreja faz aliança com o imperador romano
convertido, Constantino, e o clero assume funções prevalentemente cultuais e de administração de bens e de impostos.Os encargos eclesiásticos se revestem de dignidade e honra.Nasce a hierarquia como " poder sagrado" oposta ao laicato (não sagrado). Na idade média o poder sagrado da hierarquia se estende à esfera política e económica e o ministério eclesial comporta "benefícios e privilégios". Com o concilio Vaticano II começa uma lenta demolição do principal tabu clerical: a Igreja é a hierarquia.
Como então anda errada, errática e iludida essa onda insistente e persistente de pessoas e entidades reivindicando também para as mulheres a ordenação sacerdotal !!! Como se fosse um avanço. Não é também um retrocesso. È um contra senso. Não perceberam ainda que contradiz o Evangelho !!! Recentemente um grupo de leigos católicos brasileiros escreveu carta ao Papa pedindo 2 modelos de sacerdócio: um celibatário outro casado para homens e para mulheres. E nestes dias da visita do Papa ao Reino Unido consta que se faz ampla campanha publicitaria em favor da ordenação sacerdotal das mulheres. Esforços dignos de objetivos mais cristãos !!!
