Registrei neste espaço em 12/03/13, com o título. “Um Concilio só de leigos !!! Viva!!!”, o movimento que, surgido na França, motiva leigos católicos a se unirem e concretizarem o projeto de realizar um Concílio Internacional de predominância e organização dos leigos, tendo como objetivo apontar caminhos para a renovação da igreja romana.
Surgem atualmente iniciativas de grande vulto nessa
mesma linha. Uma na Áustria. As associações internacionais de presbíteros e
outras lideranças religiosas se encontraram em outubro passado. O grupo
Kairós-Nós também somos Igreja, divulgou extenso relato das atividades. Foi
o primeiro encontro internacional de presbíteros, objetivando trabalhar em nível
internacional, o enfrentamento de problemas comuns e a partilha de estratégias
criativas na abordagem de questões críticas da renovação. O pe. Flannery fundador da Associação Irlandesa de Presbíteros Católicos, observou, a certa altura, que “ a não ser que mudem as
estruturas, não ocorrerá qualquer mudança verdadeira.” Esta observação teve peso. Enquanto as
palavras recentes do papa Francisco são esperançosas e um bom começo, para os
padres e as pessoas ao redor do mundo, será preciso mais do que palavras.
Outra atividade marcante nessa linha de renovação da Igreja está para acontecer também na Áustria, em Salsburg, nos próximos 22 a 23 de novembro.
Trata-se do Projeto Internacional “ Nuovo aggiornamento – Vaticanum III a Voz do Povo,“ que vem desenvolvendo há
alguns anos um esforço de renovação da igreja, em vistas a realização de um
novo Concílio com participação popular. O conselho executivo desse projeto se
reunirá nesses dois dias para avaliar e planejar seus próximos passos.
Na ocasião, serão ouvidos os responsáveis internacionais, quanto aos
passos já dados, de acordo com suas tarefas específicas, bem como serão
apresentados problemas e pendências, que
serão discutidos, avaliados e realinhados, com vistas à sua conclusão, em 2015.
Do referido Projeto têm participado principalmente leigos e leigas
católicos das comunidades de língua
germânica, mas com abertura e participação de pessoas e grupos de vários
continentes.
Para o encerramento
dos trabalhos, prevê-se, inclusive, a publicação de um livro (de cerca de 250
páginas) contendo os resultados dos trabalhos realizados.
Estas informações foram fornecidas por:
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