IGREJA-SOCIEDADE ALTERNATIVA

A explicação do sentido desse título, está em ARQUIVO DE POSTAGENS, out. 29 de 2011

sábado, 1 de março de 2014

João Paulo II "santo" ? parece piada ! (p 131)


O cardeal prefeito da Congregação para as causas dos santos disse à rádio do Vaticano que somente o papa Francisco sabe ao certo a data em que vai anunciar os 2 papas santos  ( João 23 e João Paulo II), embora ele já tenha dado a entender que provavelmente será em 2014, noticiou o IHU on-line em agosto passado. Mas várias críticas tem surgido com referencia a João Paulo II. Uma delas, o Dermi Azevedo apontou em texto divulgado pela agencia Carta Maior em dezembro último.


"Com a sua canonização prevista para 2014, o papa João Paulo II, atualmente na lista dos beatos católicos, foi um dos colaboradores mais leais da Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA), antes mesmo de ser eleito para o pontificado católico romano. A sua primeira audiência como Papa foi dada ao diretor geral da agência norte-americana de informações, William Casey, em 1978.

O arcebispo de Cracóvia, Karol Wojtyla, forneceu informações consideradas “valiosas” à CIA sobre a resistência polonesa ao regime comunista da Polônia. Esse apoio favoreceu substancialmente as atividades do sindicato Solidariedade, liderado pelo metalúrgico Lech Walesa e representou a ultima pá de cal no fim do regime polonês.

Memórias 

O ex-diretor da CIA e ex-embaixador dos EUA no Brasil, general Vernon Walters, apresenta, em suas memórias, alguns exemplos desse entendimento entre o Vaticano e a Casa Branca.

Walters – que era vice–diretor geral da CIA - afirma que uma das principais preocupações do presidente Ronald Reagan era a de manter o Papa informado sobre as despesas militares dos EUA. Nesse sentido, determinou que esse embaixador se reunisse de dois em dois meses, com João Paulo II, no Vaticano.

Um detalhe: o diplomata deveria levar consigo fotografias via satélite dos países do bloco soviético e das regiões estratégicas para Washington. Afirma que, numa dessas audiências, mostrou ao Papa uma base soviética, supostamente com 13 silos contendo centenas de mísseis. “Santidade, cada míssil possui 10 ogivas. O que o senhor está vendo corresponde à morte de 130 cidades americanas ou européias”. Walters diz que o Papa afirmou: “Compreendo exatamente o que o senhor apresenta”.

O general Walters foi também embaixador dos EUA no Brasil nos anos 70, no auge da repressão da ditadura de 1964.

Colaboração antiga

A colaboração de João Paulo II com a CIA aconteceu também nos anos 80 com dois objetivos: desestabilizar o governo sandinista da Nicarágua e desautorizar a Teologia da Libertação. As duas metas foram atingidas e somente agora, com a eleição do papa Francisco I, essa corrente teológica foi oficialmente reabilitada.  

Aliança de interesses

Tanto diplomatas norte-americanos, quanto do Vaticano, descrevem a relação estreita entre os dois interlocutores como uma “aliança de interesses”. A Casa Branca pretendia favorecer a Igreja Católica Romana na sua politica de expansão da sua hegemonia especifica. E o Vaticano, atendia também ao propósito dos EUA de avançar na sua politica também expansionista e hegemonista."


Sexta, 26 de julho de 2013

As vítimas de Maciel pedem que a canonização de João Paulo II seja interrompida

As vítimas dos abusos de Marcial Maciel (na foto, abraçando o papa João Paulo II) iniciaram um movimento para frear a canonização de João Paulo II, a quem acusam de acobertar o fundador dos Legionários de Cristo. A iniciativa acontece após ONU solicitar informação ao Vaticano sobre alguns casos de pedofilia, entre eles, os cometidos por Maciel.
Fonte: http://goo.gl/v7oAAF
A reportagem é publicada no sítio Religión Digital, 24-07-2013. A tradução é do Cepat.
Francisco deveria suspender o processo do beato João Paulo IIaté conhecer as recomendações que serão formuladas pelasNações Unidas”, apontaram as vítimas, que consideram que pelo estabelecido nas normas canônicas, os santos são pessoas que tiveram uma vida “irrepreensível”, enquanto que João Paulo II é questionado por vários casos de acobertamento, não apenas ao de Marcial Maciel. Seu pontificado foi marcado pela crise provocada pelos milhares de casos de abusos sexuais de sacerdotes a crianças. Os primeiros que se tornaram públicos foram os que ocorreram nas igrejas dos Estados Unidos.
A convocação da ONU ao Vaticano, para revelar os detalhes dos abusos sexuais na Igreja católica, é um “fato histórico” que permitirá conhecer a verdade sobre uma tragédia que atingiu milhares de menores em todo o mundo, disse o ex-sacerdote Alberto Athié.